Neste dia 9 de novembro de 2020, a Paróquia Nossa Senhora Aparecida, localizada no município de Regente Feijó (SP), completa 90 anos de criação (Jubileu de Álamo). Atualmente, o padre José Cássio Siqueira realiza os trabalhos de evangelização na comunidade.

História

A Paróquia de Regente Feijó foi criada no dia 09 de novembro de 1930. A primeira igreja era de madeira. A pedra fundamental da nova igreja a ser construída ao redor da capela de madeira foi colocada em novembro de 1931, pelo vigário Pe. Vicente Fontanet.

A Estrada de Ferro Sorocabana deu o nome de “Regente Feijó” à cidade, na época da penetração da ferrovia na Zona do Tibagi. O local onde se ergueu a estação era então conhecido por Memória, nome dado pelos boiadeiros que iam e voltavam de Mato Grosso, visto que armavam seus acampamentos às margens do Ribeirão Memória.

Por extensão, ficou chamado “Zona Memória”, a faixa que circunda aquele Ribeirão. Elevada a Município pelo Decreto 7626, de junho de 1935, desmembrou-se de Presidente Prudente.

O Município de Regente Feijó tinha, naquele tempo, 35.000 habitantes, sendo que 7.000 no Distrito de Caiabú, 8.000 em Indiana, 7.000 em Taciba. Tinha uma área de 966 quilômetros quadrados. Os primeiros moradores do município instituíram como Padroeira, Nossa Senhora Aparecida.

O nome de Regente Feijó quer perpetuar a memória do padre Diogo Antônio Feijó, que entre o primeiro e o segundo reinado assumiu a regência do Brasil.

O padre Vicente Fontanet assumiu por quatro anos a paróquia, sendo substituído, aos 08 de janeiro de 1934, pelo padre Francisco Pruna. Quem deu posse ao novo vigário foi o então encarregado da paróquia, padre José Maria Martinez Sarrion, de Presidente Prudente. Daí por diante, houve muitos vigários que se revezavam na Paróquia de Regente Feijó. Um deles que se destacou foi o padre Orlando Luiz Gazolla, que chegou à Regente Feijó aos 09 de março de 1935. A tomada de posse de seu sucessor, o padre José Rodrigues Coimbra, como 4º vigário, ocorreu aos 20 de agosto de 1939.

Na sequência, fizeram parte da história da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Regente Feijó, os seguintes padres: Pe. Félix das Dores Ortega, de 1945 a 1952; Frei João Ruiz, em 1952; Pe. Antônio Cricenti, em novembro de 1954; Pe. Estevão Saborit, de 1954 a 1960.

Em 1960, a paróquia ficou limitada ao município de Regente Feijó, com as seguintes capelas: Macuco, Palmitalzinho, Pito e Espigão. Nesta época, funcionaram na paróquia os seguintes movimentos de leigos e associações: Vicentinos, Marianos, Comunidade de Jovens, Legionários, Cursilhistas, Apostolado da Oração etc.

Trabalharam na comunidade de Regente Feijó as Irmãs Pastorinhas, que se dedicavam, sobretudo, à catequese, além das outras atividades paroquiais. Colaboraram com o atendimento da Paróquia, ainda, outros padres: Pe. Aurélio da Silva Ribeiro, de abril a setembro de 1960; Pe. Orlando Luiz Gazolla e Pe. Francisco Leão, de setembro 1960 a maio de 1961; Pe. Natal Antônio de Melo, de maio a setembro de 1961; Pe. Carlos Schultz, de outubro de 1961 a setembro de 1962; Pe. José Suárez, de setembro de 1962 a março de 1963, Pe. Luiz Paillard, de março de 1963 a maio de 1965; Pe. José Cirelli, de janeiro de 1965 a março de 1967; Pe. Raymundo Fonseca Frazão, de março de 1967 a dezembro de 1970; Pe. Fernando Suillen, pela segunda vez, de dezembro de 1970 a julho de 1974.

No dia 12 de outubro de 1980, festa de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira de Regente Feijó, Dom Antônio Agostinho Marochi inaugura o Centro de Catequese.

Em 1983, as Irmãs de Santa Ana vieram para Regente Feijó e trabalharam na Casa da Criança e colaboravam com a pastoral. Em 2007, deixaram a paróquia.

O padre Reinaldo Bragantim deu atendimento à Paróquia, de fevereiro de 1987 a janeiro de 1988, sendo sucedido pelos padres Antônio ilário Felici e Maurício Grotto de Camargo, de 1988 a 1990. Após 1990, a Paróquia foi atendida por vários sacerdotes da própria Diocese.

Em fevereiro de 1992, padre Pedro Nilton Guarinão assumiu como Administrador Paroquial. Em 1996, a paróquia construiu uma nova casa para as Irmãs de Santa Ana que atuavam nas pastorais. E neste mesmo ano, no dia 22 de outubro, foi inaugurado o Salão Paroquial e Centro de Catequese, no Distrito do Espigão. Também foi sendo construída a igreja no Bairro Portal do Sol e reconstruída a Capela Santo Antônio, no Bairro Palmitalzinho.

O padre Pedro, as irmãs e os leigos exerceram as seguintes pastorais e movimentos: Movimentos do ECC e ECJ, Apostolado da Oração, Movimentos de Capelinhas, Congregação Mariana, Legião de Maria, Vicentinos, Pastoral da Saúde, Pastoral Vocacional, Pastoral Familiar, Pastoral do Dízimo, Pastoral dos Adolescentes, Pastoral Matrimonial, Pastoral Litúrgica, Pastoral das Exéquias, Pastoral do Batismo, Pastoral Catequética, Pastoral da Criança, Equipes de CF e Natal. Em implantação a Pastoral da Educação e Pastoral da Comunicação.

Nos anos de 1995 a 1998, foram consideradas como prioridade pastoral: a formação de agentes leigos e o ministério da acolhida. E como destaques: Pastoral Familiar, Pastoral do Dízimo, Pastoral do Batismo, Pastoral da Criança e Pastoral Social.

Desta comunidade paroquial consagraram-se a serviço da Igreja, os seguintes sacerdotes e religiosas:

– Pe. Sérgio Eduardo Castriani. Sua Ordenação Sacerdotal, aos 09 de dezembro de 1978 e sua Ordenação Episcopal aos 09 de agosto de 1998.

– Pe. Carlos Balzaneli, em 1984.

– Irmã Maria Luiza (Pastorinha), em 1962.

– Irmã Rosa de Paula (Irmã Pastorinha), em 1975.

– Irmã Hélida (Irmãs de Santa Ana), em janeiro de 1996.

– Pe. Pedro Nilton Guarinão. Foi nomeado pároco de Regente Feijó no período de 1º de fevereiro de 1992 a 02 de março de 2007.

A partir de 03 de março de 2007, a Paróquia foi entregue ao ministério pastoral do padre José Cássio Siqueira, permanecendo até hoje.

Atualmente, a paróquia conta com a Capela Santo Antônio no Bairro do Palmitalzinho, Capela Nossa Senhora de Fátima no Bairro São Sebastião, Capela São José no Distrito do Espigão e Capela São Pedro no Bairro do Macuco, além das capelas rurais (Capela São Brás e Capela Santa Luzia).

 Dentre as construções, benfeitorias, trabalhos de evangelização e pastorais e movimento que foram criados com o padre José Cássio, destaca-se:

– Construção do Centro de Pastoral, onde são realizadas catequese, encontros pastorais, entre outros eventos e conta com 14 salas de catequese, a Capela Santa Teresinha e um auditório com 450 lugares. 

– Implantação do Cruzeiro na Praça da Capela São Brás

– Reforma na Capela Santa Luzia e aquisição de móveis novos para a Capela – Vila Assumpção

– Construção da Secretaria Paroquial (Rua Júlio Mesquita, 108)

– Reforma da Casa Paroquial (Rua Júlio Mesquita, 94)

– Colocação de 13 aparelhos de ar-condicionado na Igreja Matriz 

– Reforma Interna da Igreja Matriz (Presbitério, Capela do Santíssimo, sacristia).

– Pintura da parte interna e externa da Igreja Matriz

– Reforma da parte externa na Igreja Matriz (frente da Igreja e praça)

– Reforma do Presbitério da Capela São Brás no bairro do Portal do Sol

– Reforma do Presbitério da Capela São Brás no bairro do Portal do Sol

– Colocação da Imagem de Nossa Senhora Aparecida na Entrada da cidade

– Reforma da Capela Nossa Senhora de Fátima no bairro São Sebastião

– Reforma da Capela Santo Antônio

– Pintura da Capela São Pedro

– Término da Capela São José  

Novos movimentos e pastorais:

– Implantação da Pastoral da Sobriedade

– Implantação da Pastoral da Comunicação

– Implantação da Pastoral da Visitação

– Cerco de Jericó (o Cerco é feito no Ginásio de Esportes devido ao número de pessoas que participam. Missas todos os dias, com aproximadamente quatro mil pessoas diariamente)

– Terço dos Homens

– Terço das Mães Orantes

– Curso de Liturgia com Assessores de outras cidades: Sergio Valle, Jaime Lemes

– Jovens Adolescentes Cristãos Católicos (JAAC)

– Acampamentos

– Missões do Subregional

– Tardes de Oração- Movimento da RCC

– Oração do Anjo do Senhor no alto falante da Igreja

– Grupo de Oração Nossa Senhora Aparecida

*Fonte: Polienteia Diocesana e Secretaria Paroquial.