Comissão Diocesana e COMIRE Sul I acolhem missionários estrangeiros em defesa da vida

Pastoral da Comunicação

07/04/2025

A Comissão Diocesana em Defesa da Vida da Diocese de Presidente Prudente, representado por Dom Benedito Gonçalves dos Santos e pelo padre Éverton Aparecido da Silva, com o apoio do COMIRE Sul I, e com a colaboração de diversos agentes organizados pela senhora Ondina, além dos padres Odair e Faduh, ambos palotinos, teve a alegria de proporcionar hospitalidade a três missionários estrangeiros engajados na causa da defesa da vida.

Missionários visitaram meios de comunicação para falar sobre o movimento pró-vida (Talmir Rodrigues / Cedida)

Durante quatro dias intensos na capital paulista e em cidades vizinhas, como Osasco, os missionários participaram de atividades que reforçaram a missão de promover e proteger a vida, desde a concepção até seu fim natural. Destacam-se entre os compromissos a visita à Comunidade Kerigma, participações na TV Vitória e em outros meios de comunicação da Igreja, como jornais e revistas católicos.

“A experiência foi rica em espiritualidade, comunhão e evangelização, fortalecendo os laços da missão universal da Igreja em favor da vida. Agradecemos a todos os envolvidos e, com gratidão, reconhecemos a intercessão de Nossa Senhora e a condução de Jesus, Caminho, Verdade e Vida, em cada passo desta missão”, destaca Dr. Talmir Rodrigues, coordenador diocesano da Comissão Diocesana em Defesa da Vida.

A seguir, apresentamos entrevistas com os três missionários, que compartilham suas histórias e experiências na missão em defesa da vida.

Missionária Alexandra (Austríaca)

Alexandra Maria Linder, austríaca de 58 anos, é tradutora, revisora, jornalista e uma ativa voluntária do movimento pró-vida desde 1992. Residente na Alemanha, iniciou sua missão após refletir sobre sua própria história: sua mãe resistiu à oferta de um aborto quando Alexandra ainda estava no ventre.

Durante seus estudos universitários, confrontou ideias feministas sobre o aborto e decidiu se aprofundar na causa da defesa da vida. Desde então, passou a atuar na Alemanha e internacionalmente, fundando serviços de apoio a gestantes, escrevendo livros, promovendo palestras e liderando importantes organizações, como a Associação Federal Pró-Vida.

É também responsável por um programa mensal de notícias bioéticas na EWTN Alemanha, e atua junto a coalizões internacionais de defesa da vida.

Alexandra acredita que a conscientização começa cedo, especialmente com os jovens, por meio do conhecimento científico e da valorização do início da vida. Para ela, é fundamental apoiar famílias, promover eventos positivos e pressionar políticas públicas que protejam a dignidade da vida humana desde a concepção.

Missionário Bradley Mattes (Americano)

Bradley Mattes é presidente da International Right to Life Federation e do Life Issues Institute (EUA). Sua trajetória na defesa da vida começou ainda no ensino médio, ao apresentar um discurso sobre o aborto que mudou completamente a opinião de seus colegas. Desde então, percebeu que a educação pró-vida é a chave para transformar mentes e corações.

Com forte atuação nos Estados Unidos, Mattes expandiu seu trabalho internacionalmente a partir de 1995 e já palestrou em mais de 37 países. Para ele, informações claras e documentadas são fundamentais para tocar os jovens: mostrar a beleza do desenvolvimento fetal, os impactos emocionais do aborto e os testemunhos reais de pais e mães que passaram por essa experiência é essencial.

Bradley alerta especialmente para a banalização do uso das pílulas abortivas, que são distribuídas de forma indiscriminada, sem considerar os riscos para a mulher ou a vida do bebê. Destaca ainda a importância de leis que garantam decisões conscientes, com recursos como ultrassons e orientações sobre as consequências físicas e emocionais do aborto.

Seu compromisso é claro: educar, informar e defender a vida em todos os lugares e circunstâncias.

Missionário Lech Kowalewsk (Polonês)

Engenheiro de computação e conselheiro familiar na Polônia, Lech Kowalewski descobriu em seu trabalho no Family Center que os maiores inimigos da família são o aborto e os vícios. Ele e sua esposa perceberam que promover a civilização da vida, do amor e da família era uma missão urgente — e que a mentalidade contraceptiva está na raiz da chamada “cultura da morte”.

Segundo ele, os ensinamentos da Igreja Católica são essenciais para a felicidade familiar. Por isso, seu trabalho pró-vida se tornou também uma missão de fé.

Kowalewski acredita que a evangelização dos jovens deve ser feita com verdade, coerência e pelo exemplo — não por discursos longos. As redes sociais, afirma, são ferramentas fundamentais para alcançar os corações mais jovens.

Ele alerta que a cultura da morte é uma ideia satânica e que, sem fé, a humanidade está ameaçada. Sobre políticas públicas, observa que boas ideias muitas vezes são comprometidas por corrupção ou má gestão, e ressalta: a escolha de líderes e equipes competentes nas instituições é decisiva para o futuro da vida e da família.

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