Conheça a história de São Sebastião, padroeiro da Diocese

Pastoral da Comunicação

20/01/2020

No dia 20 de janeiro é celebrado, em Presidente Prudente (SP), o dia do santo padroeiro diocesano São Sebastião. Na maior cidade do Oeste Paulista, seu nome foi colocado na Catedral de São Sebastião, fundada em 1925 pelo Monsenhor José Maria Martinez Sarrion, que fica localizada no Centro da cidade.

Conhecido por cuidar dos enfermos, o santo foi escolhido devido à pouca condição de recursos medicinais da região na época. Para os moradores da cidade, as bênçãos do padroeiro serviram nos momentos difíceis.

Em 1926, no dia dois de outubro, foi realizada a primeira festa em honra ao Padroeiro São Sebastião, não visando ao aspecto litúrgico, mas promocional, objetivando conseguir fundos para serem empregados nas atividades de construção.

Além de Presidente Prudente, São Sebastião também é o padroeiro da cidade do Rio de Janeiro. Por isso, todo dia 20 de janeiro, cariocas e prudentinos celebram o aniversário do santo com procissões e missas.

Presidente Prudente celebra o Dia do Padroeiro (Pascom Diocesana / Arquivo)

História

São Sebastião nasceu em Narbona, na França, no ano de 256 da Era Cristã. Ainda jovem, mudou-se com a família para Milão, na Itália, cidade de sua mãe. Alistou-se no exército de Roma e tornou-se o soldado do imperador Maximiano. Conquistou o posto de comandante da Guarda Pretoriana.

Secretamente, Sebastião converteu-se ao cristianismo, sempre que conseguia uma oportunidade, visitava os cristãos presos, levava uma ajuda aos que estavam doentes e aos que precisavam, muitos seriam devorados pelos leões, ou mortos em lutas com os gladiadores. Com palavras de ânimo, e consolo, fazia os prisioneiros acreditarem que seriam salvos da vida após a morte, segundo os princípios do cristianismo.

São Sebastião é conhecido por ter servido a dois exércitos: o de Roma e o de Cristo.

Martírio de São Sebastião

Ao tomar conhecimento de cristãos infiltrados no exército romano, Maximiano os identificou e os expulsou. Só os filhos de soldados ficaram obrigados a servirem. E este era o caso do Capitão Sebastião. Denunciado por um soldado, o imperador se sentiu traído e mandou que ele renunciasse à sua fé em Jesus Cristo. Sebastião se negou a fazer esta renúncia. Por isso, Maximiano mandou que ele fosse morto para servir de exemplo e desestímulo a outros.

Os arqueiros do imperador tiraram suas roupas, o amarraram num poste no estádio de Palatino e lançaram suas flechas sobre ele. Ferido, deixaram que ele sangrasse até morrer.

Uma cristã devota, e um grupo de amigos, foram ao local e, surpresos, viram que Sebastião continuava vivo. Levaram-no dali e o esconderam na casa da cristã que cuidou de seus ferimentos.

Depois de curado, Sebastião continuou evangelizando e se apresentou ao imperador Maximiano, que não atendeu ao seu pedido. Sebastião insistia para que ele parasse de perseguir e matar os cristãos. Desta vez, o imperador mandou que o açoitassem até morrer e depois fosse jogado numa fossa, para que nenhum cristão o encontrasse.

*Com informações do livro Polianteia Diocesana Cruz Terra Santa.

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